sexta-feira, 27 de março de 2015

Obrigado Padre Israel!

Por Ana Marcia Borges Mafalda.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Programação da Semana Santa - Paróquia São Pedro Apóstolo - Bonito-MS

Segue abaixo a programação completa para a SEMANA SANTA:


DOMINGO DE RAMOS (29/03): 
- 07:30 Missa de Ramos na Capela São Paulo - Asilo São José
- 19:00 Missa de Ramos na Matriz São Pedro Apóstolo

SEGUNDA-FEIRA SANTA (30/03):
- 19:00 Celebração Penitencial com mutirão de confissões na Capela Sagrada Família

QUINTA-FEIRA SANTA (02/04):
- 19:00 Missa da Ceia do Senhor na Matriz São Pedro Apóstolo (após a missa adoração e atendimento de confissões)

SEXTA-FEIRA SANTA (03/04):
- 06:00 Via-sacra com início na Capela Sagrada Família 
- 15:00 Liturgia da Paixão do Senhor na Matriz São Pedro Apóstolo 

SÁBADO DE ALELUIA (04/04):
20:00 Vigília Pascal na Matriz São Pedro Apóstolo 

DOMINGO DE PÁSCOA (05/04):
- 07:30 Missa de Páscoa na Capela São Paulo - Asilo São José
- 19:00 Missa de Páscoa na Matriz São Pedro Apóstolo

quinta-feira, 19 de março de 2015

Papa: São José, modelo para os pais na transmissão da fé

O Papa Francisco dedicou sua catequese desta quarta-feira a São José, no dia em que a Igreja celebra seu Padroeiro. Para Francisco, a principal característica do Esposo de Maria é ser custódio, e por isso merece todo o nosso reconhecimento e a nossa devoção.
De modo especial, o Papa analisou esta característica de S. José a partir de sua perspectiva educativa, pois guardou e acompanhou Jesus no seu crescimento “em sabedoria, estatura e graça” – e foram essas três palavras que guiaram a reflexão do Papa.
O crescimento em “estatura” se refere ao crescimento físico e psicológico, onde José, com Maria, teve uma atuação mais direta procurando que nada faltasse na criação de Jesus e libertando-O das dificuldades, como a ameaça de morte vinda de Herodes que os levou à fuga para o Egito.
Quanto à educação na “sabedoria”, José foi para Jesus exemplo e mestre, deixando-se sempre nutrir pela Palavra de Deus. A Palavra ensina que o princípio da sabedoria é o temor do Senhor. Temor não no sentido de medo, mas de respeito sagrado, de adoração, de obediência à sua vontade que busca sempre o nosso bem.
No que se refere à dimensão da “graça”, a influência de José consistia em favorecer a ação do Espírito Santo no coração e na vida de Jesus. De fato, José educou Jesus, em primeiro lugar, com o exemplo: o exemplo de um homem justo que sempre se deixava guiar pela fé.
“Seria um grave erro pensar que um pai e uma mãe não podem fazer nada para educar os filhos a crescerem na graça de Deus. José o fez de modo realmente único, insuperável”, disse Francisco, que conclui ressaltando que José é modelo de todo educador, em especial de todo pai. “Confio à sua proteção todos os pais, os sacerdotes, e aqueles que têm uma tarefa educativa na Igreja e na sociedade.”

(Rádio Vaticano)

Artigo: Uma advertência aos políticos

19/03/2015 14:32
Os políticos e os legisladores devem ter um profundo sentido de responsabilidade em relação ao bem comum dos cidadãos que a eles delegam a função de governar o país. Como sabemos, a política é uma das maneiras de realizar o compromisso cristão de servir ao próximo, visando, principalmente, seu bem-estar social e sua paz.

Contudo, perante o crescente declínio político-social que nos envolve é preciso que nos questionemos: a quem nós estamos elegendo?  De fato, estamos fazendo do processo eleitoral - e de nosso voto - uma oportunidade para que o outro alcance as condições necessárias para diminuir as gritantes diferenças econômicas e sociais que há em nosso país? Como justificar o fato de que vários políticos que se declaram cristãos estão envolvidos em tantos casos de corrupção, suborno e desvios de verbas públicas?       
Todo aquele que quer seguir uma carreira política deve primeiro conhecer e meditar o Evangelho de Cristo, pois, em Sua Boa Nova, Jesus nos ensina que a atitude essencial do fiel cristão, que é revestido de alguma forma de poder, é sempre estar a serviço; não de seus próprios interesses ou de seus familiares, mas da coletividade de sua Nação. Ou seja, o político e os legisladores não devem fazer do cargo político um meio de buscar unicamente o seu proveito pessoal.
“Quem assume uma liderança na sociedade deve procurar prever as consequências sociais, diretas e indiretas, a curto e a longo prazo, das próprias decisões, agindo segundo critérios de maximização do bem comum, em vez de procurar ganâncias pessoais”. (Discurso do Papa Bento XVI aos bispos, na Catedral da Sé, em 11 de maio de 2007).       
Também para os políticos e legisladores valem as admoestações e censuras que encontramos nas Sagradas Escrituras. Não faria nenhum mal aos políticos meditar profundamente naquilo que nos diz o profeta Isaías:
“Ai dos que juntam casa a casa, dos que acrescentam campo a campo até que não haja mais espaço disponível!... Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem mal, dos que transformam as trevas em luz e as luz em trevas, dos que mudam o amargo em doce e o doce em amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e inteligentes na sua própria opinião! Ai dos que são fortes para beber vinho e dos que são valentes para misturar bebidas, que absolvem o ímpio mediante suborno e negam ao justo a sua justiça!” (Is 5,8 e 20-23).
Pelas decisões a que são chamados a tomar, grande é a responsabilidade dos políticos e dos legisladores. Estes, não podem se esquecer de que, ao propor ou defender leis iníquas ou imorais, serão responsabilizados pelas suas consequências, diante de Deus. Estes, não podem se esquecer de que, ao se envolver nos desvios de verbas públicas, que deveriam ser destinadas à melhoria das condições de vida de toda a população, serão responsabilizados, pelas devidas consequências, diante de Deus.
Qualquer legislador que aprove ou defenda leis como o aborto, a eutanásia ou a união dos homossexuais, não pode e não deve se aproximar da Mesa Eucarística. Guiados pela consciência cristã, nós temos que nos empenhar na formação política de fiéis cristãos que tenham um profundo sentido da ética e da moral, bem como tenham conhecimento e vivência da dimensão fundamental e irrenunciável do Evangelho.
Se há tantos escândalos e tantas falcatruas entre os nossos políticos é porque, infelizmente, muitos se esquecem que, sem a presença de Deus, não há virtudes, não há graça, não há justiça, não há esperança e não há a possibilidade de um mundo novo.
Temos que tomar mais a sério a política, pois esta se manifesta em diversas ações que realizamos no nosso dia-a-dia! Temos que tomar mais a sério a política, pois, como nos afirma Paulo VI: “A política é uma das mais altas expressões da caridade cristã!”. Temos que tomar mais a sério a política, para que não se repita o grave erro de delegarmos poderes a quem não está preparado para servir bem à nossa Nação!
“Tomar a sério a política, nos seus diversos níveis, local, regional, nacional e mundial, é afirmar o dever do homem, de todos os homens, de reconhecerem a realidade concreta e o valor da liberdade de escolha que lhes é proporcionada, para procurarem realizar juntos o bem da cidade, da nação e da humanidade!” (Paulo VI, “Octogesima Adveniens, nº 46”).
Que o nosso desejo de vida fraterna e de sede de justiça nos leve a despertar a nossa consciência política, para que os erros do presente não venham a se repetir no futuro!

Por Aloísio Parreiras
Escritor e membro do Movimento de Emaús

quarta-feira, 18 de março de 2015

Francisco: santos levam avante a Igreja, não os hipócritas

Um cristão não tem alternativa: se não se deixar tocar pela misericórdia de Deus, como fazem os Santos, acaba por ser um hipócrita: foi o que disse o Papa na manhã da ultima quinta-feira (12/03), na Missa celebrada na Casa Santa Marta.
Em sua homilia, Francisco ressaltou que no início foram os Profetas e depois, os Santos. Com eles, Deus construiu no tempo a história da sua relação com os homens. E mesmo assim, não obstante a excelência desses escolhidos – apesar de seus ensinamentos e suas ações – a história da salvação sofreu vicissitudes, foi adornada com tantas hipocrisias e infidelidade.
Deus chora um coração endurecido
Na reflexão, o Papa abrange um amplo horizonte, de Abel aos nossos dias. Na voz de Jeremias, proposta pela Leitura do dia, há a voz do próprio Deus, que constata com amargura que o povo eleito, mesmo tendo recebido muitos benefícios, não O ouviu. Deus “deu tudo”, observou Francisco, mas recebeu em troca somente “coisas ruins”. “A fidelidade desapareceu – repetiu o Papa -, vocês não são um povo fiel:
“Esta é a história de Deus. Parece que Deus chora, aqui. Amei-o tanto, dei-lhe tanto e você… Tudo contra mim. Também Jesus, olhando Jerusalém, chorou. Porque no coração de Jesus havia toda esta história onde a fidelidade tinha desaparecido. Nós fazemos a nossa vontade, mas fazendo este caminho de vida, seguimos um caminho de endurecimento: o coração se endurece, se petrifica. E a Palavra do Senhor não entra. E o povo se afasta. Também a nossa história pessoal pode se tornar assim. E hoje, neste dia quaresmal, podemos nos perguntar: ‘Eu ouço a voz do Senhor, ou faço o que quero e o que eu gosto?’”.
De heréticos a Santos
Também o episódio do Evangelho mostra um exemplo de “coração endurecido”, surdo à voz de Deus. Jesus cura um possuído endemoniado e, em troca – disse o Papa – recebe uma acusação: ”Tu expulsas os demônios em nome do demônio. Tu és um bruxo demoníaco”. É a típica acusação dos “legalistas”, observou Francisco, “que acreditam que a vida seja regulada pelas leis que eles fazem”:
“Isso também aconteceu na História da Igreja! Pensem na pobre Joana D’Arc: hoje é santa! Pobrezinha! Estes doutores a queimaram viva, porque diziam que era herética, acusada de heresia, mas eram os doutores, aqueles que conheciam a doutrina certa, os fariseus: distanciados do amor de Deus. Próximo a nós, pensem no Beato Rosmini. Os seus livros não podiam ser lidos, era pecado lê-los. Hoje ele é beato. Na Historia de Deus com o seu povo, o Senhor mandava os Profetas para dizer que amava o seu povo. Na Igreja, o Senhor manda os santos. São os santos que levam adiante a vida da Igreja. Não são os potentes, não são os hipócritas, mas os santos.”
Não existe um meio-termo
Os santos, disse Francisco, são aqueles que não têm medo de se deixar acariciar pela misericórdia de Deus. Por isso, os santos são homens e mulheres que entendem muitas misericórdias, muitas misérias humanas e acompanham o povo de perto. Não desprezam o povo:
“Jesus disse: Quem não está comigo, está contra mim. Não existe um meio-termo, um pouco de lá e um pouco de cá? Não. Ou você está no caminho do amor ou no caminho da hipocrisia. Ou você se deixa amar pela misericórdia de Deus ou faz aquilo que você quer, segundo o seu coração que se endurece cada vez mais nesta estrada. Quem não está comigo, está contra mim: não existe um meio-termo. Ou você é santo ou caminha em outra estrada. Quem não recolhe comigo, dispersa, arruína. É um corrupto que corrompe”.
Fonte: Rádio Vaticano