sexta-feira, 14 de maio de 2010

DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA

A Assembléia Geral da ONU proclamou, o dia 15 de Maio como DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA, com o objetivo de chamar a atenção de todo o mundo, governos, responsáveis por políticas locais e famílias, para a importância da FAMÍLIA como núcleo vital da sociedade e para os seus direitos e responsabilidades.

Coisa que nós Igreja já temos dito a muito tempo.

O Papa Bento XVI na sua visita ao Brasil bem nos lembrou no seu encontro com a juventude: “Não poderá haver verdadeira felicidade nos lares se, ao mesmo tempo, não houver fidelidade entre os esposos. O matrimônio (…) é um grande dom que Deus fez à humanidade. Respeitai-o. Venerai-o”.

Mas o que comemorar neste dia, se a família que é a base, o esteio, o sustento de uma sociedade mais justa, esta totalmente dilacerada, desvalorizada, não só pelos nossos governantes mais por nos mesmos, que não damos o devido valor ao significado de família, se a nossa sociedade esta como está e se nossos governantes são como são à culpa também é nossa, é a falta de colocarmos Deus na família, nos preocupamos tanto com as coisas do mundo que nos esquecemos Dele, o principal dentro de uma família.

A família é sagrada ou pelo menos deveria ser, vemos tantas barbaridades que acontecem, famílias desestruturadas, são tantos tipos de “família” que a sociedade vem pleiteando como se fosse normal, e é puramente falta de religiosidade, falta de Deus, falta de seguir a Lei de Deus, no campo religioso a família é atacada todo o tempo por novos valores, ceitas e filosofias que nossos jovens não conseguem viver e nem defender a sua fé. Acho que neste dia temos que parar e refletir, que tipo de sociedade teremos no futuro se não damos a importância devida à família?

A família é o lugar onde a criança deveria aprender a conviver com as outras pessoas, a respeitar regras, a se comportar bem, a respeitar seu próximo, a ter uma religião e a desenvolver seus sentimentos de afeto, carinho, amor, proteção, mais ao invés disso cada dia a família e mais e mais atacada e massacrada por valores imorais, a família não consegue manter seus laços, raízes e princípios são tantos absurdos que a família já perdeu a sua essência, mais ainda a tempo de reverter este quadro, se unirmos nossos esforços para evangelizar, orar constantemente em todos os momentos de nossa vida, comece a fazer isto hoje, na sua casa, no seu vizinho, no seu bairro, quem sabe na sua cidade, mais principalmente dentro de sua família, temos que mostrar que a família ainda é importante para a sociedade, e que Deus tem um lugar dentro dela, a família precisa de socorro, e só depende de cada um de nós, aí sim este dia terá sentido de comemoração.

“A família é base da sociedade e o lugar onde as pessoas aprendem pela primeira vez os valores que lhes guiam durante toda sua vida”. [ Papa João Paulo II ]

Coordenação

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Manual das famílias felizes

- Lar, doce lar? Às vezes as relações de convivência estão mais próximas do vinagre que do açúcar e do afeto. Nenhuma família é um recôndito de paz as 24 horas do dia. De fato, nenhum ambiente onde convivam estreitamente dois ou mais seres humanos pode sê-lo, pelas diferentes formas de se encarar a vida.

No entanto, existem algumas formas de se preservar o afeto, a alegria e a satisfação nas relações mais intensas e ao mesmo tempo mais difíceis, mas também gratificantes e enriquecedoras que mantemos em nossa existência: as que temos com nossos parentes mais próximos.

Na família convém não haver "vencedores ou vencidos", porque, segundo um velho provérbio, "a melhor vitória é aquela na qual ganham todos". A "chave mágica" para consegui-la tem três pilares: harmonia, equilíbrio e comunicação.

- Trate seus parentes como amigos.

Evite reservar sua parte mais sombria - suas queixas, cansaço, impaciência, maus momentos - para dedicá-la àqueles que mais ama.

As relações familiares, assim como as existentes entre amigos, devem ser cultivadas e regadas com respeito, tolerância, demonstrações de afeto e alegria compartilhada. No início pode parecer um pouco difícil dizer o quanto se gosta de uma pessoa, com palavras ou por meio de pequenos gestos.

- Desligue a televisão enquanto come.

A telinha desempenha uma atração quase hipnótica, que em algumas ocasiões faz com que a vejamos como marionetes, sem nos importar com a programação.

A menos que se trate de um programa interessante, é importante apagá-la e aproveitar esses momentos para brincar com seus filhos e o marido e mostrar ainda mais envolvimento na vida familiar.

Não é melhor aproveitar quando todos estão à mesa para falar e compartilhar experiências ou sobre o que aconteceu ao longo do dia, em vez de todos assistirem à televisão como marionetes?

- Preveja os momentos de irritação e mantenha a calma

Em vez de deixar-se levar pela ira, pelo ego ferido ou outras justificativas mesquinhas, que te afastam da real importância de um determinado assunto, procure manter-se centrado na solução, com serenidade e firmeza.

Se você percebe que está sendo levado pela impulsividade, pise no freio, respire profundamente e volta a buscar soluções e saídas, em vez de ficar obsessivo com o problema.

Discutir "em família" as diferentes opções para se sair do atoleiro, é um exercício que dá resultados surpreendentes.

- Peça perdão e tente entender

Em todas as relações próximas e contínuas é fácil "ferir o outro", sem que depois desculpas ou pedidos de perdão bastem. É preciso colocar-se no lugar da outra pessoa para compreendê-la.

- Alguns erros que todos devem evitar:

Recorrer a agressões ou ameaças, revirar o passado, fazer promessas que não podem ser cumpridas, tentar solucionar a vida dos demais, falar em vez de ouvir, dizer as coisas por meio de terceiros, punir alguém por dizer a verdade, querer ter sempre a razão. Se você evitar esses comportamentos e atitudes, sua vida familiar começará a funcionar com menos conflitos e atritos.


Por María Jesús Ribas. E F E - REPORTAGENS
Publicado em Yahoo! Notícias
Publicado no Portal da Família em 01/09/2008